Botelho foca na prefeitura, descarta 5º mandato como presidente da AL e

O presidente da Assembleia Legislativa garantiu nesta segunda-feira (11) que não irá concorrer ao uma novo mandado para o comando do Parlamento, mesmo após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Tofoli apresentar voto favorável à reeleição de presidente e primeiro-secretário.

Em seu terceiro mandato como deputado estadual, Botelho foi eleito presidente da Assembleia para o biênio 2017-2018. Depois, reeleito para os biênios 2019-2020 e 2021-2022. Em fevereiro deste ano, foi eleito para o quarto mandato de presidente biênio 2023/2024.

"Não serei candidato a presidente. Já dei minha contribuição. Fizemos as grandes mudanças na Assembleia. Acabou as negociatas. Houve um fortalecimento do parlamento durante minha gestão na presidência, dando forças para os deputados e diminuindo a força da presidência. Isso foi um ganho, fiz a minha parte. Não pretendo ser candidato a presidente nem a primeiro-secretário. A minha missão pra mudar a Assembleia já foi feita, deixei um legado e os deputados reconhecem isso", disse em entrevista à rádio Capital (101.9 FM).

O posicionamento de Botelho reforça o desejo dele em ser candidato a prefeito de Cuiabá e abre espaço para outras lideranças em postular com mais solidez o comando da Mesa Diretora, como o atual primeiro-secretário Max Russi (PSB) e vice-presidente: Janaína Riva (MDB), além de Júlio Campos (União Brasil), um dos principais entusiastas para que o correligionário dispute o Palácio Alencastro no próximo ano.

Sem a garantia que terá apoio do partido para disputar a prefeitura, Botelho deve anunciar nas próximas semanas sua saída do União Brasil e filiação ao PSD. "Ano passado durante a campanha, muita gente disse que iria me apoiar a deputado para depois e ser prefeito. Isso veio do popular e eu disse que iria enfrentar esse desafio. Eu tenho condições e vou enfrentar as eleições. Quem vai decidir é Deus e a população". (AA).